A nova moda dos grandes centros agora é freqüentar consultórios psiquiátricos, psicólogos, analistas e afins. Isso mesmo! Stress está na moda. Cismaram que é legal trabalhar 16 horas por dia. Super moderno dizer pros amigos que trabalha “horrores” e que não tem tempo nem no final de semana pra tomar uma cervejinha. Super da hora virar noite no escritório. Top do top da tendência é ser workaholic (viciado em trabalho, mas é mais chique falar em inglês, óbvio). Agora, se você quiser ficar por dentro mesmo dessa nova tendência, freqüente um psiquiatra, um analista e um psicólogo porque você está estressado com tanto trabalho. Tome remédios para dormir. Vários. A lista eu já conheço de cor e salteado, conversa de churrasco de domingo e happy-hour (desde quando sair com chefe mala é “happy”???). Conheço todos de nome. Só de nome.
Eu acredito mesmo é no equilíbrio. No trabalho na hora do trabalho e no descanso na hora do descanso. Acredito em descansar os pés num bom par de chinelos na beira da praia no final de semana. Acredito em sair do escritório e dar uma malhada pra relaxar o corpo e a mente. Acredito em uma boa caminhada de manhã cedo com devida disposição pra acordar e não olheiras gigantes por não ter dormido à noite. Acredito em uma alimentação saudável e não sanduíche de fast-food na hora do rush. Acredito que quem inventou esse monte de palavras em inglês no meio da nossa língua tem mais é que se fuder. E acredito que, se esse mundo estressado não me rodeasse, eu não ia mandar ninguém se fuder.
É errado agora gostar de piscina, de mar ou de sol? Qual é?! Saí na rua outro dia, no meio da semana, de camiseta de alça com um tiquinho de marca de biquíni e as pessoas me olhavam como se eu estivesse cometendo uma infração muito grave. Está errado que eu não passo o sábado e domingo inteiro trabalhando também? É errado que minha pele não é branco-escritório? É contra a lei que eu queira me cuidar? Que eu queira ter um tempo livre pra mim? Que eu possa fazer as unhas, pintar cabelo, depilar minhas pernas?
Bonito é ter olheiras, bunda murcha e cor de doente. Bonito é ter a perna peluda, as unhas cheias de cutículas e a raiz do cabelo com cinco dedos de outra cor. Bonito é não ter tempo pra nada. Não ter tempo pra ver os amigos, a família que mora longe e o namorado. Bonito é se entupir de remédios, só falar de trabalho quando encontra tempo pra não trabalhar. Bonito é ter casa na praia e não poder ir. É chegar em casa e ver que seu filho, de repente, envelheceu sete anos. Bonito é ver que o tempo está passando e você não está ficando mais novo.
Vou soar clichê como sempre, mas o que se leva dessa vida é a vida que se leva, como alguém - tão clichê quanto eu - disse uma vez. Deletei todas minhas amigas malas que ficam com o raio do MSN no ocupado 24 horas por dia, que trabalham até meia-noite sete dias por semana e que se acham mais importantes que o resto do mundo por trabalhar 16 horas por dia. Deve haver um meio-termo, não é possível! Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Literalmente. Nem tanto à São Paulo, nem tanto à Bahia. Nem tanto ao escritório, nem tanto à praia. Equilíbrio. Essa é a palavra chave. Esse é o único remédio que conheço.
Eu acredito mesmo é no equilíbrio. No trabalho na hora do trabalho e no descanso na hora do descanso. Acredito em descansar os pés num bom par de chinelos na beira da praia no final de semana. Acredito em sair do escritório e dar uma malhada pra relaxar o corpo e a mente. Acredito em uma boa caminhada de manhã cedo com devida disposição pra acordar e não olheiras gigantes por não ter dormido à noite. Acredito em uma alimentação saudável e não sanduíche de fast-food na hora do rush. Acredito que quem inventou esse monte de palavras em inglês no meio da nossa língua tem mais é que se fuder. E acredito que, se esse mundo estressado não me rodeasse, eu não ia mandar ninguém se fuder.
É errado agora gostar de piscina, de mar ou de sol? Qual é?! Saí na rua outro dia, no meio da semana, de camiseta de alça com um tiquinho de marca de biquíni e as pessoas me olhavam como se eu estivesse cometendo uma infração muito grave. Está errado que eu não passo o sábado e domingo inteiro trabalhando também? É errado que minha pele não é branco-escritório? É contra a lei que eu queira me cuidar? Que eu queira ter um tempo livre pra mim? Que eu possa fazer as unhas, pintar cabelo, depilar minhas pernas?
Bonito é ter olheiras, bunda murcha e cor de doente. Bonito é ter a perna peluda, as unhas cheias de cutículas e a raiz do cabelo com cinco dedos de outra cor. Bonito é não ter tempo pra nada. Não ter tempo pra ver os amigos, a família que mora longe e o namorado. Bonito é se entupir de remédios, só falar de trabalho quando encontra tempo pra não trabalhar. Bonito é ter casa na praia e não poder ir. É chegar em casa e ver que seu filho, de repente, envelheceu sete anos. Bonito é ver que o tempo está passando e você não está ficando mais novo.
Vou soar clichê como sempre, mas o que se leva dessa vida é a vida que se leva, como alguém - tão clichê quanto eu - disse uma vez. Deletei todas minhas amigas malas que ficam com o raio do MSN no ocupado 24 horas por dia, que trabalham até meia-noite sete dias por semana e que se acham mais importantes que o resto do mundo por trabalhar 16 horas por dia. Deve haver um meio-termo, não é possível! Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Literalmente. Nem tanto à São Paulo, nem tanto à Bahia. Nem tanto ao escritório, nem tanto à praia. Equilíbrio. Essa é a palavra chave. Esse é o único remédio que conheço.