Eu só queria um namorado que lesse Quatro Rodas, jogasse futebol e não cuspisse no chão. Eu só queria um namorado que fosse homem, mas que fosse um gentleman. Eu só queria um namorado que me entendesse mesmo sendo homem. Que entendesse as minhas chatices e as TPMs que eu invento. Eu só queria um namorado que não assistisse Big Brother, que não tivesse fixação por revista de mulher pelada e que não fosse como todos os homens machistas deste mundo. Eu só queria um namorado que não fosse machista a ponto de achar que os homens devem sair com prostitutas.
Eu só queria um namorado que não me comparasse com as mulheres arreganhadas nas revistas com photoshop entre as pernas. Eu só queria um namorado que me permitisse ter um metro e sessenta e cabelos ondulados. Eu só queria um namorado que me permitisse não querer ter silicone e gostar dos meus peitos pequenos.
Eu só queria um namorado que não tivesse Orkut com milhares de barangas pulando em cima dele. Eu só queria um namorado que não tivesse 57 ficantes e 23 ex-namoradas no Messenger. Eu só queria um namorado que não usasse o chat do Gmail pra mascar as meninas deslumbradas que acham o máximo o que ele escreve. Eu só queria um namorado que fosse só meu.
Eu só queria que quando a gente estivesse deitado na minha cama, o mundo fosse só a gente. Que quando a gente se tocasse, ele estivesse de corpo e alma presentes. Que a minha foto não dividisse espaço com a bunda de um monte de gostosas na tela do seu computador. Que a minha escova de dente não morasse em cima de outros corpos estampados de frente, de costas, de trás, de viés.
Eu só queria não ser só mais uma. Eu só queria não ser só um corpo. Eu só queria que quando eu ficasse com raiva do seu comportamento machista, eu colocasse meu menor vestido e fosse me acabar na melhor balada eletrônica da cidade. Eu só queria dançar em cima da caixa de som e sentir que o mundo me deseja. Eu só queria que todos os bonitos das festas me olhassem e quisessem me levar pra casa. Eu só queria testar se corpos e bundas são tão importantes assim na vida das pessoas. Eu só queria ver mesmo se é isso que conta. Eu só queria ver se quem se tranca no banheiro com as Sheilas, Julianas, Giseles e Isabelas das revistas sente tesão por mulher de verdade. Pela magrela-sarada-baixinha, sem photoshop e sem maquiagem da vida real.
Eu só queria saber como são os homens na vida real. Eu só queria um namorado do jeito que eu queria. Mas isso tudo é uma grande bobagem. Agora, o que eu mais quero é ser solteira.
Eu só queria um namorado que não me comparasse com as mulheres arreganhadas nas revistas com photoshop entre as pernas. Eu só queria um namorado que me permitisse ter um metro e sessenta e cabelos ondulados. Eu só queria um namorado que me permitisse não querer ter silicone e gostar dos meus peitos pequenos.
Eu só queria um namorado que não tivesse Orkut com milhares de barangas pulando em cima dele. Eu só queria um namorado que não tivesse 57 ficantes e 23 ex-namoradas no Messenger. Eu só queria um namorado que não usasse o chat do Gmail pra mascar as meninas deslumbradas que acham o máximo o que ele escreve. Eu só queria um namorado que fosse só meu.
Eu só queria que quando a gente estivesse deitado na minha cama, o mundo fosse só a gente. Que quando a gente se tocasse, ele estivesse de corpo e alma presentes. Que a minha foto não dividisse espaço com a bunda de um monte de gostosas na tela do seu computador. Que a minha escova de dente não morasse em cima de outros corpos estampados de frente, de costas, de trás, de viés.
Eu só queria não ser só mais uma. Eu só queria não ser só um corpo. Eu só queria que quando eu ficasse com raiva do seu comportamento machista, eu colocasse meu menor vestido e fosse me acabar na melhor balada eletrônica da cidade. Eu só queria dançar em cima da caixa de som e sentir que o mundo me deseja. Eu só queria que todos os bonitos das festas me olhassem e quisessem me levar pra casa. Eu só queria testar se corpos e bundas são tão importantes assim na vida das pessoas. Eu só queria ver mesmo se é isso que conta. Eu só queria ver se quem se tranca no banheiro com as Sheilas, Julianas, Giseles e Isabelas das revistas sente tesão por mulher de verdade. Pela magrela-sarada-baixinha, sem photoshop e sem maquiagem da vida real.
Eu só queria saber como são os homens na vida real. Eu só queria um namorado do jeito que eu queria. Mas isso tudo é uma grande bobagem. Agora, o que eu mais quero é ser solteira.