Não que eu seja uma cidadã vivida. Pelo contrário. Minhas experiências não resultaram em aprendizado nenhum. Continuo entrando em roubadas. Me dando mal em finais infelizes. Escolhendo os homens errados (quando eu bem sei quais são os certos, mas finjo não saber). Trocando o mocinho pelo bandido. Fazendo grandes investimentos em pequenas pessoas. Sei que isso acontece com todo mundo. Mas acho que comigo já deu. Sou pouco tolerante.
Tolero falta de grana. Tolero desemprego. Tolero ciúme. Tolero chatice. Tolero amigos chatos. Tolero futebol 57 vezes por semana. Tolero boteco com os amigos. Tolero amigas bonitas e peitudas. Tolero até homem bêbado. Mas certas coisas não descem mesmo. Não tolero falta de caráter. Não tolero mentira. Não tolero enrolação. Não tolero conversa pra boi dormir. Por um único motivo: detesto me sentir feita de idiota.
Nunca me iludi com palavras bonitas. Com frases bem formuladas. Com presentes bacanas. Com caras que pareciam bacanas. Sou pé-no-chão. Nunca me vendi pra carinhas que abrem a porta do carro e fecham a cara quando você pede a verdade. Nunca troquei minha companhia pela conta do restaurante. Nunca acreditei em pessoas que falam bonito. Nunca aceitei champanhe de estranho. Nunca precisei disso. Nunca precisei de um namorado pra me auto-afirmar. Pelo contrário. Vivo bem comigo mesma. Por isso reverencio a vida de solteiro. Namorar pra ter dor de cabeça não é pra mim.
Não gosto de dar conselhos. Não gosto quando as pessoas tentam se meter na minha vida com soluções mágicas. Acredito mesmo que a gente só aprende – ou não – dando cabeçadas na vida. Que a gente só aprende com as próprias experiências. Acredito também que quanto mais a gente vive, menos tolerante se torna. Acredito que as atitudes contam muito mais do que as palavras. Acredito que cidadãos que bancam os bons moços têm muito mais chances de te decepcionar. Acredito que mentira tem perna curta, como dizia minha avó. Acredito que a gente deve conhecer uma pessoa antes de se apaixonar (e não o contrário). Acredito que tudo que vem rápido demais vai embora com a mesma velocidade. Acredito que a gente só tem uma chance na vida de fazer uma grande merda. Acredito que perder a confiança é como quebrar um vaso: você pode até conseguir colar, mas vai ser sempre um vaso colado. Acredito em duendes, gnomos e em papai-noel. Mas não acredito nos homens. Não mais. Duvido até de mim mesma agora.
Tolero falta de grana. Tolero desemprego. Tolero ciúme. Tolero chatice. Tolero amigos chatos. Tolero futebol 57 vezes por semana. Tolero boteco com os amigos. Tolero amigas bonitas e peitudas. Tolero até homem bêbado. Mas certas coisas não descem mesmo. Não tolero falta de caráter. Não tolero mentira. Não tolero enrolação. Não tolero conversa pra boi dormir. Por um único motivo: detesto me sentir feita de idiota.
Nunca me iludi com palavras bonitas. Com frases bem formuladas. Com presentes bacanas. Com caras que pareciam bacanas. Sou pé-no-chão. Nunca me vendi pra carinhas que abrem a porta do carro e fecham a cara quando você pede a verdade. Nunca troquei minha companhia pela conta do restaurante. Nunca acreditei em pessoas que falam bonito. Nunca aceitei champanhe de estranho. Nunca precisei disso. Nunca precisei de um namorado pra me auto-afirmar. Pelo contrário. Vivo bem comigo mesma. Por isso reverencio a vida de solteiro. Namorar pra ter dor de cabeça não é pra mim.
Não gosto de dar conselhos. Não gosto quando as pessoas tentam se meter na minha vida com soluções mágicas. Acredito mesmo que a gente só aprende – ou não – dando cabeçadas na vida. Que a gente só aprende com as próprias experiências. Acredito também que quanto mais a gente vive, menos tolerante se torna. Acredito que as atitudes contam muito mais do que as palavras. Acredito que cidadãos que bancam os bons moços têm muito mais chances de te decepcionar. Acredito que mentira tem perna curta, como dizia minha avó. Acredito que a gente deve conhecer uma pessoa antes de se apaixonar (e não o contrário). Acredito que tudo que vem rápido demais vai embora com a mesma velocidade. Acredito que a gente só tem uma chance na vida de fazer uma grande merda. Acredito que perder a confiança é como quebrar um vaso: você pode até conseguir colar, mas vai ser sempre um vaso colado. Acredito em duendes, gnomos e em papai-noel. Mas não acredito nos homens. Não mais. Duvido até de mim mesma agora.