Dizem que mineiro é muito tradicional. Conservador. Pode ser isso. Pode ser por isso que você sempre teve esse medo do novo. De experimentar. De se abrir a novas possibilidades. Novas pessoas. Novos lugares. Novas experiências. Você sempre foi daquele tipo que prefere voltar a um lugar que já conhece do que conhecer um lugar novo e correr o risco de não gostar. Você tem medo de arriscar. De trocar aquilo que já conhece pelo que você ainda pode conhecer. Pois bem. A boa notícia é que isso mudou.
Em outros tempos, você jamais iria a uma Rave. Não, obrigada. Você não iria nem por todo dinheiro do mundo. Nem com todos seus amigos te chamando. Não adianta insistir. Você acha o lugar muito longe. A música muito tuntz. O povo muito louco. O horário muito alternativo. Sim, você acha tudo isso sem nunca ter ido. Até que, um belo dia (nem tão belo assim, estava chovendo sem parar e fazendo aquele friozinho chato), você pronuncia a jamais esperada frase “então vamos!”. Sim, aquela era você quebrando seu conceito “eu odeio rave”. Aquela era você pulando igual louca no meio da multidão. Aquela era você tomando vodca com energético. Aquela era você dançando em cima da caixa de som. Aquela era você se acabando e se divertindo horrores. Aquela era você que não queria ir embora nunca mais.
E essa é você agora. Sem medo de trocar o certo pelo duvidoso. Sem medo de conhecer coisas novas. Lugares novos. Pessoas novas. Aberta a novas possibilidades. A viver novas aventuras. Arriscando ser clichê (“novas aventuras” é muito clichê!). Arriscando mesmo que você erre e dê tudo errado. Jogando tudo pro alto. Ligando o “foda-se” no talo. Cortando vínculos antigos e estabelecendo outros novos. Apostando mais na novidade. Porque, de agora em diante, essa é você.
E daí se ele não for tão sarado quanto você gostaria que ele fosse? E daí se ele morar em outra cidade? E daí se ele for médico e trabalhar 24 horas por dia? E daí se ele for músico e tiver uma penca de mulheres enlouquecidas atrás dele? E daí se ele tiver o mesmo nome do seu ex-namorado? E daí se ele for amigo do seu irmão? E daí se ele não for tão descolado quanto você? E daí se ele viajar por mais tempo do que você agüentaria? E daí se ele tiver mais tatuagens do que você gostaria? E daí que você vai pagar o preço. Vai pagar pra ver. Chega de coisas previsíveis. Chega de ser tão tradicional. De querer tudo pronto, enlatado e com rótulo. Você vai viver a diferença. Ir a lugares que você não iria. Beber bebidas que você não beberia. Experimentar. Essa é a palavra de ordem. Trocar. Trocar tudo que já está morno na sua vida. Trocar pela possibilidade de gostar de outras coisas. Quem disse que não vai dar certo? Quem disse que você não vai gostar? Então, você vai lá. Meter a cara. Se jogar. Jogar desse jogo que você nunca jogou. E arriscar. Apostar suas fichas sem saber se vai ganhar ou perder. Porque só tem como você saber se vai dar certo - ou não - se você tentar. Porque você só começa a gostar de um lugar depois de conhecê-lo de perto. Porque você só pode gostar de alguém depois de conhecê-lo melhor.
E, agora, você não é mais mineira. Você é cidadã do mundo. Da rave, do sertanejo ou do funk. De BH, do Rio ou de São Paulo. Da zona norte ou da zona sul. Do loiro ou do moreno. Você parou de se definir pra não correr o risco de se limitar. Você é uma página em branco. Um novo começo a cada dia. Uma nova história que você ainda não escreveu. Um novo affair. Uma cama nova ou uma nova cidade (e porque não???). Você é isso. Novas possibilidades.
Em outros tempos, você jamais iria a uma Rave. Não, obrigada. Você não iria nem por todo dinheiro do mundo. Nem com todos seus amigos te chamando. Não adianta insistir. Você acha o lugar muito longe. A música muito tuntz. O povo muito louco. O horário muito alternativo. Sim, você acha tudo isso sem nunca ter ido. Até que, um belo dia (nem tão belo assim, estava chovendo sem parar e fazendo aquele friozinho chato), você pronuncia a jamais esperada frase “então vamos!”. Sim, aquela era você quebrando seu conceito “eu odeio rave”. Aquela era você pulando igual louca no meio da multidão. Aquela era você tomando vodca com energético. Aquela era você dançando em cima da caixa de som. Aquela era você se acabando e se divertindo horrores. Aquela era você que não queria ir embora nunca mais.
E essa é você agora. Sem medo de trocar o certo pelo duvidoso. Sem medo de conhecer coisas novas. Lugares novos. Pessoas novas. Aberta a novas possibilidades. A viver novas aventuras. Arriscando ser clichê (“novas aventuras” é muito clichê!). Arriscando mesmo que você erre e dê tudo errado. Jogando tudo pro alto. Ligando o “foda-se” no talo. Cortando vínculos antigos e estabelecendo outros novos. Apostando mais na novidade. Porque, de agora em diante, essa é você.
E daí se ele não for tão sarado quanto você gostaria que ele fosse? E daí se ele morar em outra cidade? E daí se ele for médico e trabalhar 24 horas por dia? E daí se ele for músico e tiver uma penca de mulheres enlouquecidas atrás dele? E daí se ele tiver o mesmo nome do seu ex-namorado? E daí se ele for amigo do seu irmão? E daí se ele não for tão descolado quanto você? E daí se ele viajar por mais tempo do que você agüentaria? E daí se ele tiver mais tatuagens do que você gostaria? E daí que você vai pagar o preço. Vai pagar pra ver. Chega de coisas previsíveis. Chega de ser tão tradicional. De querer tudo pronto, enlatado e com rótulo. Você vai viver a diferença. Ir a lugares que você não iria. Beber bebidas que você não beberia. Experimentar. Essa é a palavra de ordem. Trocar. Trocar tudo que já está morno na sua vida. Trocar pela possibilidade de gostar de outras coisas. Quem disse que não vai dar certo? Quem disse que você não vai gostar? Então, você vai lá. Meter a cara. Se jogar. Jogar desse jogo que você nunca jogou. E arriscar. Apostar suas fichas sem saber se vai ganhar ou perder. Porque só tem como você saber se vai dar certo - ou não - se você tentar. Porque você só começa a gostar de um lugar depois de conhecê-lo de perto. Porque você só pode gostar de alguém depois de conhecê-lo melhor.
E, agora, você não é mais mineira. Você é cidadã do mundo. Da rave, do sertanejo ou do funk. De BH, do Rio ou de São Paulo. Da zona norte ou da zona sul. Do loiro ou do moreno. Você parou de se definir pra não correr o risco de se limitar. Você é uma página em branco. Um novo começo a cada dia. Uma nova história que você ainda não escreveu. Um novo affair. Uma cama nova ou uma nova cidade (e porque não???). Você é isso. Novas possibilidades.
46 comentários:
Lokura.. verdade do inicio ao fim.. minha "primeira vez" sabado tmb, alucinante, novos lugares, novas pessoas, novas tribos, novos sabores, novos desejos, novos sentimentos.
Nao bebi vodka com energetico, pq diz q eh ruim... mas como vou saber se num beber??? Bala, doce... tudo... como vou saber... " a vida eh feita nem sempre de atitudes nem sempre descentes, nao se julgue pela razao mas pelos seus antecedentes"... FREEDOM !!!!!!
Vamos aprender com a Brena: Não vamos limitar o mundo que nos espera por trás dessas quatro paredes!
Mais uma vez identifiquei!
Linda, adoro aqui cada dia mais!
:)
Virou tranceira né magrela....fanfarrronaaaaaaaa
delicioso esse texto!
deu vontade de sair correndo...
beijo
meu quick time quase travou ontem. ele se cansou antes de vc. pena... beijo no céu da boca.
Tenho nos olhos quimeras
Com brilho de trinta velas
Do sexo pulam sementes
Explodindo locomotivas
Tenho os intestinos roucos
Num rosário de lombrigas
Os meus músculos são poucos
Pra essa rede de intrigas
Meus gritos afro-latinos
Implodem, rasgam, esganam
E nos meus dedos dormidos
A lua das unhas ganem
E daí?
(Milton Nascimento, carioca mineiro)
Bjs.
a-m-e-i
de verdade...lindo mesmo!
bjoO
Oi Franjinha,
Descobrir... Esse é o grande lance da vida. Descobrir para não querer e no fundo saber porque não quis. Descobrir para gostar, para querer mais e se esbaldar até a tampa.
Descobrir. Experimentar. Sentir
Essa é a lei de um mundo sem leis, é a regra de um jogo sem regras.
Descobrindo a gente se descobre, a gente se inventa, a gente faz acontecer.
Amo sua escrita, minha parceira !!!
Beijos Mil,
Deco.
oi, brena!
conheci seu blog pelo estado de circo.
achei este texto excelente!!
tb sou mineira, só que de uberaba, mas nunca tive medo de mudar, de aceitar desafios, etc... talvez por eu ser de aquário, sei lá!
ou talvez por só ter nascido em uberaba, pois sempre morei em santo andré (sp).
continue escrevendo, sempre! seus textos são muito gostosos de ler! gostei muito tb do texto da saudade.
juliana.
Brenaaa
é isso ai, quebrar parafigmas é otimo!! TRance entao melhor ainda!!!
Caramba to viciada nisso bom demais
Vai ter skazi em Brasília nesse domingo!!!
Frita por ai, q eu frito por aqui!!
bjuuuus
Quanta inovação?!
Eu q dizia q precisavamos ir numa rave e vc dizia.. "nem se me pagasse"! Hj vc foi e eu ainda não!
Vodka com energético? É o q há! Lembro da sua primeira dose de vodka com tangirina.. e risadas intermináveis!
Isso ae amiga, é tempo de inovar e ultrapassar todos os obstáculos, superar limites e viver sem ter medo de ser feliz!!!
Adoreiii seu texto!
tuntz eterno! hehehe..
Bjuss!
Ô gente!Tô precisando fazer isso!
Nunca me arrisco,nunca faço nada de diferente,eu hein!
Outro tapa na cara Brena!Adorei o texto!!
bjos
É isso mesmo!! Arriscar sempre!! Muito mais atitude... Se não der certo, tentamos!! Isso é o que vale!! Assim é a vida: um eterno desafio!
Belíssimo texto!!
Beijo no coração...
"Decifra-me... ou devoro-te... Arrisque-se se for capaz."
ADOREI ADOREI ADOREI! MINHA PRIMA TA "UP TO DATE" CADA DIA MAIS!
LOVE YOU THE!
Fala guria, pois entao, eu sou um misto de coragem e medo, sou capaz de mudar de cidade em dois dias, mas não sou capaz de mudar a marca do meu xampu, homem-paradoxo... hehehehe Mudar faz bem mesmo, é um sentimento misto de adrenalina por estar mudando, por se sentir foda por estar fazendo isso e ao mesmo tempo, um senhor cagaço por tudo o que está por vir... Viver é complicado demais!!!! hehehehe Super beijo! Terça estarei em BH, entrevista de emprego, uhuhuhu Sorte pra nós!
Nossa, Brena, ando pensando tanto nesse conceito de apostar no novo ultimamente. Seu texto bateu direitinho com o que estou propondo a mim msm. Me lembrou um texto da Clarice Lispector, que se não me engano, chama "Mudança". E eu adoro quando ela fala: "Mude, mas comece devagar, porque o que importa é a direção e não a velocidade".
Beijos p/ vc!
É isso aí Brena, todo dia eu começo uma página em branco...e quando descobri que essa é a melhor maneira de se viver foi uma glória!!!
Novas possibilidades!!!!É isso aí amiga, precisamos conversar....
Beijos mil na alma gigante da amiga infinito
ps: adooooooooooorei
ADOREI ADOREI ADOREI ADOREI!!! Chega de conservantismos!!!Arriscar não significa perder a essência! É isso aí Brena Braz! continue escrevendo! Já estou viciada em seus textos! Beijocas
só a mudañça é permanente
muito bom!!!
bjos!!!
Vou te dar 3 minutos pra vc aparecer... owwwwwwwwwwwwww! hauhuahauhauhahauhauaahauaha
É assutador como eu me anecaixo nesse texto, porque isso aconteceu comigo: sempre preguei contra raves e agora estou lá... E não só a isso, agora estou aberta ao novo...
Ei, você leu meus pensamentos?
Bjitos!
To ai, Brenda..
http://bebelfazamao.blogspot.com/
As vezes fico com vontade de fazer uma cletânea de textos tirados de vários blogs, de meninas como nós e ir atrás de alguém que se interesse em publicá-los. Já pensou nisso?
Encontrei seu blog por acaso !!
adorei seus textos !
parabéns
É isso aí, linda... Não ter medo da vida, não ter medo de ter ter medo...E se cair, machucar, é passar um "methiolate "básico e voltar pra briga!!
Amei o "vc parou de se definir pra nao correr o risco de se limitar". Tu é pluss, baby! rsrsrs Bjo.
Ótimo texto, é realmente uma auto-ajuda ou quem sabe auto-destruição, mas gostei do leque de possibilidades que você descreveu, ainda mais porque você não citou aquela frase desgastada de "viva o hoje" ou "viva cada dia como se fosse o ultimo" se eu seguisse esses conselhos estaria morto.
Depois da festa, casa em ordem novamente. Só uma ressaca básica me acompanha. Mas faz parte!! Muita champagne...
Bem, vim aqui te avisar que já tem post novo no Decifra-me, baseado em alguns homens que passaram por lá. Conto com a tua opinião sobre o assunto, tá?
Lindo findi procê!!
Beijo no coração...
“Decifra-me... ou devoro-te... Arrisque-se se for capaz.”
P.S.: Te linkei. Algum problema?
Palavras que não fazem parte do meu vocabulário: NUNCA, IMPOSSÍVEL, JULGAR...Perdemos muitas coisas na vida pelo medo. O medo de perder, medo de não gostar ou gostar demais, medos e medos que nos poupam talvez de alguns sofrimentos, mas com certeza nos impedem de crescer e aprender com as quedas mas acima de tudo nos privam de inúmeras maravilhas que poderiam ter sido vividas e não foram!!! Agora, RAVE Brena? Ta certo, não vou dizer NUNCA irei a uma (até porque não digo essa palavra né?)rsrss, massssssssssss....difícil hein....!!!rsrs, Beijos querida
Já perdi minha virgindade de rae tb! mas não curti naum...odeio rave. odeio piriquita e playboyzinho de rave! mas parabéns pelo desbraamento...
bjs linda
Dá-lhe cidadã do mundo!
Tô gostando de ver!
beijo fofa!
Aninha
saudade dos teus posts...
parece q sou eu... raves... nem por todo dinheito do mundo.. rsrsrs
m,inha cara...
Estou de volta, bjos
-----\\\\|//-------
------( @@)-------
---ooO--(_)--Ooo—
Bom Domingo amiga!
Oi, amiga!
Virou tranceira agora, é?! Gostei. Isso aí. Novas possibilidades! Bjim
Brena
Acho que agora você me ouviu quanto a possibilidade de mudar de ares. Espero que não seja apenas um desabafo textual.
Bjs
Passando pra desejar uma semana linda, cheia de amor, saúde e realizações.
Ah! Já assistiu ao filme “Volver”, do Almodóvar? Então passa lá em casa... Terás um motivo a mais para ir ao cinema.
Beijo no coração...
“Decifra-me... ou devoro-te... Arrisque-se se for capaz.”
Olá =]
Ok ok esse começo sou eu, mineiro, que digamos não se acostuma com novidades, um passo de cada vez será o mais certo.
Mas quer saber, esse primor de post me animou, ou nem pense nisso, não vou dançar em cima da caixa de som, mas quem saber já não é hora de novidades, de descobrir o que mais pode oferecer esse mundo louco.
Adorei, que assim seja, mas continuo mineiro, desconfiado de tudo hahahha
Beijo e ótima semana
"Estou de passagem: amo o efémero"
{Eugénio de Andrade }
Nossa, Brena. Brilhante. Que texto espetacular. E como é bom dar esta virada, né? Putz.
Ando aqui:
http://favoritos.wordpress.com/
Beijo!
Andei por aqui. Creio que o teu texto está retratando costumes, e os momentos da chamada nova vaga. É evidente que uma pessoa que cristalizou seus costumes tem muitas dificuldades, senão impossibilidades de se adaptar aos tempos modernos.
Fica bem.
Beijinhos para ti.
Manuel
Oi Brena! Poxa, eu também sempre visito esse seu blog, gosto demais dos seus textos! Também sou "publicitária, apaixonada pelos animais, admiradora dos corpos perfeitos, das mentes brilhantes e sorrisos sinceros", haha! Ah, e ainda sou meio mineira, meio carioca! Passei boa parte das minhas férias na infância em BH, num lugar chamado Carambolas, eu acho...Não esqueço disso.
Eu ando meio sem tempo para escrever, mas não deixe de visitar nosso blog às vezes, tá? Um beijo!
E aí, que dia vamos ao forró?
rsrsrssss... não tem desculpa heim!
Acho que vc vai gostar das letras das músicas!
Bjoooooooos!!!
Se você não encontrar razões para mudar, invente-as.
Abraços,
Menina,
que loucura!!!! É a primeira vez que entro aqui, achei por acaso e adorei, simplesmente adorei!!! Muito bom! Me identifiquei demais... Ganhou mais uma fã!
Beijos
Parabéns pelo Post!
Seja bem vinda à esta nova fase da tua vida!
Quando vieres ao Rio Grande do Sul nos procure!
Gramado-RS está de portas abertas!
Beijo grande ;)
Falo mesmo, textou legal mas acho que tem que ser mudanças bem pensadas.
Você pode ter vontade de conhecer rave não deixe de fazer mesmo mas se tiver vontade de experimenta BALA ou DOCE porra pensa se sabe que não faz bem, que é algo que podde te levar a morte pra que experimentar? Rave já virou palhaçada mo povo só vai com a intenção de se drogar mesmo e a desculpa para de drogar é 'Vou pra rave pra me divertir' larga de ser ignorante e veja que esta sento hipocrita com você mesmo..
é o mesmo lance da MICARETA quem é da rave fala 'Pessoal so vai em micareta para beijar na boca' acho que vai muito da cabeça da pessoa...concordo com o texto que é preciso inovar.. mas inovando com a cabeça sempre no lugar.
Nunca fui em rave e tenho vontade de ir mas sei que o clima é muito pesado e nao to afim de encarar uma barra dessas.. é desnecessário.Eu sou completamente a favor do Fernando Capez de tentar proibir as raves, (:
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