Era janeiro e tudo que você queria era curtir uma praia e um amor de verão. Você só não imaginava que tudo fosse acontecer tão rápido, tão intenso e tão perfeito. Vocês se encontraram na estrada. Você nunca acreditou no acaso. Ele conseguiu seu celular no dia seguinte. Você aceitou o convite pra sair. Ele disse que queria te roubar pra ele. Você pediu que o mundo parasse pra você descer.
E, no dia seguinte, mal você tinha acordado, lá estava ele tocando o interfone. “Vamos pra praia comigo?” Um fofo. Lindo e loiro. Loiro e sarado. Sarado e fofo. Com aquele coração de atleta. Aquele coração que fazia tum tum enquanto o seu fazia tum tum tum tum tum. E aquelas coxas de jogador de futebol. Pelamordedeus, aquelas coxas de jogador de futebol! E aquele jeito fofo de te olhar. De te abraçar. De rir de você quando você começava a dançar sozinha. Aquelas manhãs na areia da praia. Aquelas tardes no cinema. Aquelas noites.
E ele corria um sério risco cada vez que ele abria a boca pra falar alguma coisa. Porque, a qualquer momento, você poderia responder “sim, aceito.” Foi tudo tão perfeito. Tudo tão intenso. Tudo tão rápido. Tão rápido quanto o fim do verão. Acabou o verão e vocês voltaram à vida normal. Voltaram pra cidade onde moram. E, por coincidência (ham???), vocês moram na mesma cidade. E você esperou que ele te ligasse. Esperou um dia. Esperou uma semana. Esperou um mês. E você cansou de esperar. E nunca mais teve notícias dele. Você foi viver sua vida. Saiu. Conheceu gente nova. Conheceu alguns caras bacanas. Conheceu alguns caras chatos. Conheceu vários idiotas. Você se apaixonou novamente. Você se desapaixonou. Você viveu. E o mundo parou várias vezes pra você descer.
Então, sete meses depois (sete meses!), toca o telefone da sua casa (da sua casa!!!). Você reconhece aquela voz, mas prefere não acreditar nos seus ouvidos. “Alô, quem fala?” Seus ouvidos não mentem e seu sexto sentido muito menos. Uma hora ou outra, isso ia acabar acontecendo. Um pouco sem entender nada, um pouco desconcertada, você recusa um convite pra sair sexta-feira à noite. Sim, você inventa uma desculpa e prefere ficar em casa sexta-feira à noite.
Como assim??? Como assim que, um dia, você ficou arrasada em casa porque aquele lindo-tudo-de-bom tinha sumido e, no outro, você recusa o convite pra sair com ele??? Mas ele tem essa mania de ser fofo mesmo. Então, sábado, seis horas da tarde, seu telefone toca novamente. Adivinha?! “Hoje, não vou sair. Estou passando mal. Morrendo de dor de garganta”. Dor de garganta onde, Senhor Jesus??? Era tão mais justo você falar que não estava afim de sair com ele mais. Tão mais simples do que pensar numa desculpa esfarrapada e ainda ter que ouvir um “tudo bem... te ligo no meio da semana pra gente combinar alguma coisa.”
Ele continua lindo. Fofo. Loiro. Sarado. Bem nascido. Bem criado. Bem educado. Continua com aqueles olhos azuis. Com aquela voz fofa. Com aquela risada gostosa. Com aquele jeito de falar seu nome que te desmancha na cadeira. Nada mudou. A não ser pelo tempo que passou. Estranho como o tempo muda tudo. Muda nossa percepção das coisas. Estranho o que o tempo faz com a gente. E ainda bem que você guardou o “sim, aceito” pra uma outra ocasião. Porque, hoje, simplesmente, passou. Vocês perderam o momento certo. Você viveu o que tinha pra viver até a última gota. Você esticou a corda até o limite. Você sempre teve essa mania de tentar agarrar tudo com unhas e dentes, mas, quando solta, solta mesmo.
Hoje, sete meses depois, você prefere que ele não te ligue pra não ter que pensar em uma boa desculpa pra recusar o convite. E ele continua tendo todas aquelas qualidades que faziam você babar por ele. Só que, hoje, você não baba mais. Hoje, seu coração não dispara mais quando ele te liga. Hoje, você não quer mais que o mundo pare pra você descer. Você quer é abraçar o mundo por ele ser redondo desse jeito. Mundo redondo. E, hoje, é você que pára e agradece o mundo por ele ser redondo e dar voltas.
E, no dia seguinte, mal você tinha acordado, lá estava ele tocando o interfone. “Vamos pra praia comigo?” Um fofo. Lindo e loiro. Loiro e sarado. Sarado e fofo. Com aquele coração de atleta. Aquele coração que fazia tum tum enquanto o seu fazia tum tum tum tum tum. E aquelas coxas de jogador de futebol. Pelamordedeus, aquelas coxas de jogador de futebol! E aquele jeito fofo de te olhar. De te abraçar. De rir de você quando você começava a dançar sozinha. Aquelas manhãs na areia da praia. Aquelas tardes no cinema. Aquelas noites.
E ele corria um sério risco cada vez que ele abria a boca pra falar alguma coisa. Porque, a qualquer momento, você poderia responder “sim, aceito.” Foi tudo tão perfeito. Tudo tão intenso. Tudo tão rápido. Tão rápido quanto o fim do verão. Acabou o verão e vocês voltaram à vida normal. Voltaram pra cidade onde moram. E, por coincidência (ham???), vocês moram na mesma cidade. E você esperou que ele te ligasse. Esperou um dia. Esperou uma semana. Esperou um mês. E você cansou de esperar. E nunca mais teve notícias dele. Você foi viver sua vida. Saiu. Conheceu gente nova. Conheceu alguns caras bacanas. Conheceu alguns caras chatos. Conheceu vários idiotas. Você se apaixonou novamente. Você se desapaixonou. Você viveu. E o mundo parou várias vezes pra você descer.
Então, sete meses depois (sete meses!), toca o telefone da sua casa (da sua casa!!!). Você reconhece aquela voz, mas prefere não acreditar nos seus ouvidos. “Alô, quem fala?” Seus ouvidos não mentem e seu sexto sentido muito menos. Uma hora ou outra, isso ia acabar acontecendo. Um pouco sem entender nada, um pouco desconcertada, você recusa um convite pra sair sexta-feira à noite. Sim, você inventa uma desculpa e prefere ficar em casa sexta-feira à noite.
Como assim??? Como assim que, um dia, você ficou arrasada em casa porque aquele lindo-tudo-de-bom tinha sumido e, no outro, você recusa o convite pra sair com ele??? Mas ele tem essa mania de ser fofo mesmo. Então, sábado, seis horas da tarde, seu telefone toca novamente. Adivinha?! “Hoje, não vou sair. Estou passando mal. Morrendo de dor de garganta”. Dor de garganta onde, Senhor Jesus??? Era tão mais justo você falar que não estava afim de sair com ele mais. Tão mais simples do que pensar numa desculpa esfarrapada e ainda ter que ouvir um “tudo bem... te ligo no meio da semana pra gente combinar alguma coisa.”
Ele continua lindo. Fofo. Loiro. Sarado. Bem nascido. Bem criado. Bem educado. Continua com aqueles olhos azuis. Com aquela voz fofa. Com aquela risada gostosa. Com aquele jeito de falar seu nome que te desmancha na cadeira. Nada mudou. A não ser pelo tempo que passou. Estranho como o tempo muda tudo. Muda nossa percepção das coisas. Estranho o que o tempo faz com a gente. E ainda bem que você guardou o “sim, aceito” pra uma outra ocasião. Porque, hoje, simplesmente, passou. Vocês perderam o momento certo. Você viveu o que tinha pra viver até a última gota. Você esticou a corda até o limite. Você sempre teve essa mania de tentar agarrar tudo com unhas e dentes, mas, quando solta, solta mesmo.
Hoje, sete meses depois, você prefere que ele não te ligue pra não ter que pensar em uma boa desculpa pra recusar o convite. E ele continua tendo todas aquelas qualidades que faziam você babar por ele. Só que, hoje, você não baba mais. Hoje, seu coração não dispara mais quando ele te liga. Hoje, você não quer mais que o mundo pare pra você descer. Você quer é abraçar o mundo por ele ser redondo desse jeito. Mundo redondo. E, hoje, é você que pára e agradece o mundo por ele ser redondo e dar voltas.
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Obrigada por serem tão fofos comigo. Por deixarem comentários lindos. Por me mandarem e-mails lindos. Sou boba mesmo e fico rindo sozinha na frente do computador com cada nome novo que aparece aqui no blog!
Aninha, "esticou a corda" foi em sua homenagem, fofis! E, só pra constar: a corda arrebentou!
Beijos
33 comentários:
Muito obrigada pelos créditos dessa "famigerada" expressão!
Com certeza tudo que vc falou ai é fato. Existe tempo pra tudo...e infelizmente nem sempre estamos cincronizados o suficiente pra dar certo. That´s it né amiga.
Vamo que vamo, a fila anda, e outras cordas estão por vir, pra serem esticadas ou pra darmos nós infinitos!!!!
beijo!!!!!
Oi
Devido à falta de profissionalismo do Weblogger, meu blog mudou de endereço... Caso você tenha meu link nos favoritos, favor alterar para www.trilhadavida.blogspot.com
Te espero lá,
Bjos,
Deco.
A gente é que tem que agradecer pelos seus textos!
Toda vez ligo o computador eu penso: "Hum... vou lá nos meus favoritos ver se tem textinhos novos!"
Nossa, já pensou em escrever um livro? Vou montar umas comunidades pra vc!
Sobre esse texto, lembrei daquela frase do blog da Dé ou da Dani, não lembro direito de qual era!
"Faça sua ausência pra que alguém sinta sua falta, mas não prolongue-a por muito tempo senão esse alguém vai perceber que consegue viver sem você." Não sei se escrevi certinho, mas é mais ou menos isso.
Eu queria ficar aqui comentanto um milhão de coisas, mas vou acabar ocupando a página inteira. Quem mandou vc escrever tudo que eu sinto? hahaha... adoooooro infinito!
Bjooooooooooooos*****
perfeito..e eu te entendo...
acho que todo mundo, ou quase todo mundo já paasou por algo semelhante!
=)
beijos
Uhuhuhuhhuhuu!!! To apostando nessa corda arrebentada aí viu... E é assim mesmo, as voltas que o mundo dá dentro da gente são milagrosas!
Bjossss DÓROTE!!!!!!!!!!
A D O R E I !!!!
Realmente ñ tem nada como um dia após o outro....
Ah! A foto nova tá liiindaaaa....
bjs!
Adorei amei os seus textos mega beijo aqui do outro lado do oceano
Engraçado mesmo como o mundo dá voltas não é?! O pior é quando a gente decide fazer aquele remember onde na verdade deveria ser nomeado como "Não vale a pena ver de nvo".
Vc tá mais que certa. O tempo passa e nos mudamos. O que passou, passou.
Beijos Brena, boa semana.
Adorei teu lirismo exacerbado, reflete todo teu carisma e carinho para com os amigos. Hoje em fase de extinção!
Me sinto lisonjeado também, de poder receber e fazer parte, mesmo que virtualmente do teu carisma.
Abraços no coração!
Breeee,
De volta a rotina..
Já havia passado por aki, mas só agora deu pra deixar o meu alô pra vc e mais uma vez parabenizá-la pelo sucesso de saber se expressar dessa forma... Te desejo mais sucesso a cada dia.. Não perca tempo, vc tem talento, amiga!!!
Bjss! Fica com Deus!!!
:*****
Realmente, Brena, adoro vir aqui e ler sua percep'cao das coisas, pode rir so no computador mesmo porque eh gostoso ser elogiada merecidamente. De Russel: A humildade eh a desculpa dos incapazes :P
bjx
RF
A-D-O-R-E-I!!! Ele já leu?! Agora ele tem orkut, pq vc não faz uma propaganda do seu blog?!
Te amo demais... e independente das voltas que o "mundo redondo" possa dar vou continuar te amando!
Oi!!!Entrei aqui assim meio no silêncio,como que com receio de que estivesse aqui alguem e me pussese logo para correr,mas olha depois de entrar acabou o silencio porque fiquei cidrada com teu espaço:)amei:)
Sábio seu cortação que não dispara mais. Afinal, do que adianta ser lindo-loiro-sarado se não tem competência para ter você plenamente? Porque é isso que eu penso. Esse sumiço e reaparecimento só pode ser incompentência.
Bjos, Linda!
Gostei da forma como conta as coisas! Gostei do seu blog. Estarei sempre por aqui, posso?
Amor de verao nao sobe a serra porque a gente nao quer!!!! Saludos!
Também gosto de corpos sarados e perfeitos.
Caramba, que texto ótimo!!!!!!!
Um obrigado pela tua visita. Que tudo esteja bem contigo.
Beijos.
Manuel
Passei por aqui e achei fascinante o teu espaço, volto se não te importares.
Beijo
Valeu, Brena. O texto é uma provocação, uma interrogação, uma homenagem, enfim... gosto de escrever entrelinhas. bjs
Amiga,
isso aí, MUNDO REDONDO e você esqueceu apenas de dizer o INFINITO.
[MUNDO REDONDO INFINITO] de uma Brena inteligente que dá muitas voltas.
Beijos mil
Ninguém mandou ele esperar sete meses pra ligar. Trouxa. hehehe
Bjo!!
Blog interessante! Parabéns
www.ttmike.blogspot.com
(rs*) Incongruências do pensamento feminino!! Beijus
Pelo seus posts suponho que vc seja solteira, então: parabéns pelo dia de hoje!
Segundo Carlos Drummond de Andrade, quem não tem namorado é alguém que tirou férias de si mesmo. Neste dia 15 de agosto, Dia do Solteiro, esta afirmação pode ser assimilada como férias merecidas ou forçadas.
Boas férias! Tudo de bom!
Cheguei aqui pelo blog do João. (rimou!)
«Amores de Verão», quem os não têm?
Mesmo agora tive um «amor de Verão»: Morena, olhos negros e um coração de papel.Uma noite, na praia só o luar de Agosto (12/08/2006) foi testemunha de quanto foi longe o envolvimento de quem estava faminto de desvarios... loucuras de Verão.Nos meus 25 anos e nos 21 dela, acho que, naquela noite, todas as estrelas foram nossas e o Mundo, esse... não tinha dimensão suficiente para a grandeza dos nossos suspiros de prazer e de loucura..louca.
Entretanto, o frio da manhã quebrou o nosso abraço: Eu fui para a minha cidade e ela foi para a sua - 180km de distância - . Agora resta esperar um ano para voltarmos àquela prai no Algarve - Portugal para sentir de novo quanto é bom «fazer amor» à luz da lua.....
Paulo
Oi Bonita
Vim deixa rum oizinho mas volto depois pra ler com calma ta
Vc sumiu la do meu bloguinho heim rs
Beijokas
sARA
The renésssssss....
Concordo com tudo isso que vc disse.....
Só há uma coisa a dizer !!!
´´ESSE MUNDO É REALMENTE REDONDO, ELE DÁ VOLTAS VESMO...´´
MILHÕES DE BEIJOS !!!!
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Amei esse texto... me senti nele.
Principalmente quando vc fala da estranha mania de agarrar tudo que quer com unhas e dentes, mas quando solta, solta mesmo.
E quando fala que a corda esticou, esticou tanto que arrebentou.
beijos
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