Por mais que você deteste rótulos e que jamais tenha pensado em classificar os homens da sua vida em diferentes categorias, no final das contas, vai chegar a uma simples - porém reveladora - conclusão. Existem dois tipos de idiota: o idiota propriamente dito e o idiota que pensa que você é a idiota.
O idiota propriamente dito é aquele cara que te engana descaradamente. Que some e aparece depois, na maior cara de pau. Não te faz promessas. Deixa bem claro que prefere sair para beber com os amigos a ir com você ao cinema. Ele se embriaga no final de semana, dorme e se esquece de encontrar com você. Ele te mata de ódio. Mas, de uma coisa, você nunca poderá reclamar. Ele nunca te enganou. Ele não é nada cavalheiro. Do tipo que você abre a porta do elevador e ele entra. Nunca vai te mandar flores. O maior elogio que você vai ouvir dele soa como “você é gostosa pra caralho”. É um completo idiota. Mas, também, completamente inofensivo.
Perigoso mesmo é aquele segundo tipo. O que pensa que a idiota é você. Com esse, todo cuidado é pouco. Ele quer, a todo momento, te impressionar. Ele não conta vantagens, mas isso fica implícito em cada frase que sai da boca dele. Ele não diz pra você que é rico, mas se apressa em contar onde mora (claro, no bairro mais nobre da cidade).
É do tipo que abre a porta do carro (importado!) pra você e a leva para lugares bacanas. Ele te elogia da cabeça aos pés. Sabe como agradar uma mulher. Ele vai te ligar “só pra ouvir a sua voz” (apesar de você achar isso super manjado). Vai fingir que tem ciúmes de você na segunda vez que vocês estiverem saindo. Tudo estratégico. Só pra você pensar que ele está emocionalmente envolvido.
Ele vai te ligar sexta-feira pra dizer que está com saudade, mas... ops! Sexta-feira é o dia oficial em que ele fica doente! E sábado geralmente morre alguém da família. Pobrezinho. Tão azarado. Ele gostaria tanto de estar com você, sente tanta saudade, mas, todo final de semana, tem um contratempo.
Ele vai dizer que você é a pessoa mais especial que ele já conheceu nos últimos tempos. A mais linda. Ele está apaixonado. Te liga todo dia pra saber como você está. Você, que não nasceu ontem nem nada, finge que acredita nesse tipinho manjado. Já deu os “pêsames” a ele por três sábados consecutivos nos quais a mãe dele morreu. Você faz voz de triste e deseja melhoras quando ele te liga às sextas “doente” (e depois, parte pra gandaia, claro).
Esse tipinho tem a melhor lábia do mundo. Se diz seletivo com as mulheres (mas diz isso pra todas). Diz que você é única (também diz isso pra todas). Ele poderia, realmente, ser tudo de bom. Tem lá suas qualidades. Geralmente é gato, sarado, rico, mora bem, tem carro do ano, inteligente, culto e bem relacionado. O único problema dele é achar que é mais esperto que você. Achar que você é uma idiota que acredita em tudo que ele fala. Não mesmo. Você finge que acredita e ainda faz ele se sentir o máximo (o máximo do trouxa, só se for!). Você dá corda e ele mesmo acaba se enforcando.
Mentira tem perna curta, já dizia minha avó. (A avó dele provavelmente morreu num sábado desses antes de poder contar isso pra ele).
O idiota propriamente dito é aquele cara que te engana descaradamente. Que some e aparece depois, na maior cara de pau. Não te faz promessas. Deixa bem claro que prefere sair para beber com os amigos a ir com você ao cinema. Ele se embriaga no final de semana, dorme e se esquece de encontrar com você. Ele te mata de ódio. Mas, de uma coisa, você nunca poderá reclamar. Ele nunca te enganou. Ele não é nada cavalheiro. Do tipo que você abre a porta do elevador e ele entra. Nunca vai te mandar flores. O maior elogio que você vai ouvir dele soa como “você é gostosa pra caralho”. É um completo idiota. Mas, também, completamente inofensivo.
Perigoso mesmo é aquele segundo tipo. O que pensa que a idiota é você. Com esse, todo cuidado é pouco. Ele quer, a todo momento, te impressionar. Ele não conta vantagens, mas isso fica implícito em cada frase que sai da boca dele. Ele não diz pra você que é rico, mas se apressa em contar onde mora (claro, no bairro mais nobre da cidade).
É do tipo que abre a porta do carro (importado!) pra você e a leva para lugares bacanas. Ele te elogia da cabeça aos pés. Sabe como agradar uma mulher. Ele vai te ligar “só pra ouvir a sua voz” (apesar de você achar isso super manjado). Vai fingir que tem ciúmes de você na segunda vez que vocês estiverem saindo. Tudo estratégico. Só pra você pensar que ele está emocionalmente envolvido.
Ele vai te ligar sexta-feira pra dizer que está com saudade, mas... ops! Sexta-feira é o dia oficial em que ele fica doente! E sábado geralmente morre alguém da família. Pobrezinho. Tão azarado. Ele gostaria tanto de estar com você, sente tanta saudade, mas, todo final de semana, tem um contratempo.
Ele vai dizer que você é a pessoa mais especial que ele já conheceu nos últimos tempos. A mais linda. Ele está apaixonado. Te liga todo dia pra saber como você está. Você, que não nasceu ontem nem nada, finge que acredita nesse tipinho manjado. Já deu os “pêsames” a ele por três sábados consecutivos nos quais a mãe dele morreu. Você faz voz de triste e deseja melhoras quando ele te liga às sextas “doente” (e depois, parte pra gandaia, claro).
Esse tipinho tem a melhor lábia do mundo. Se diz seletivo com as mulheres (mas diz isso pra todas). Diz que você é única (também diz isso pra todas). Ele poderia, realmente, ser tudo de bom. Tem lá suas qualidades. Geralmente é gato, sarado, rico, mora bem, tem carro do ano, inteligente, culto e bem relacionado. O único problema dele é achar que é mais esperto que você. Achar que você é uma idiota que acredita em tudo que ele fala. Não mesmo. Você finge que acredita e ainda faz ele se sentir o máximo (o máximo do trouxa, só se for!). Você dá corda e ele mesmo acaba se enforcando.
Mentira tem perna curta, já dizia minha avó. (A avó dele provavelmente morreu num sábado desses antes de poder contar isso pra ele).
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P.S.: Este texto é uma obra de ficção. No entanto, qualquer semelhança com a realidade não terá sido mera coincidência.